Os
cuidados com a família e o ministério Cristão
TEXTO AUREO
“Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?” lTm 3.5
VERDADE APLICADA
O trabalho cristão não pode ferir os valores da família. A mulher ou o homem que deixa sua casa em desordem e sai fazendo a “obra de Deus” não colherá os frutos da edificação.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Mostrar que não podemos deixar que as pequenas coisas destruam as
nossas realizações no casamento;
► Deixar claro as responsabilidades dos conjugues;
► Ressaltar os cuidados no ministério cristão.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1Tm 3.1 - Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
1Tm 3.2 - Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de um a
mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
1Tm 3.3 - não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe
ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;
1Tm 3.4 - que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em
sujeição, com toda a modéstia
1Tm 3.5 - (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá
cuidado da igreja de Deus?);
1Tm 3.6 - não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação
do diabo.
1Tm 3.7 - Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora,
para que não caia em afronta e no laço do diabo.
Se um homem desejar o ofício pastoral, e por amor a Cristo e aos homens estiver disposto a negar-se a si mesmo, e a passar privações para dedicar-se a esse serviço, deveria tratar de dedicar-se à boa obra, e seu desejo deve ser aprovado, sempre e quando estiver preparado para o ofício. O ministro deve dar muito pouca ocasião para ser culpado, a fim de que seu ofício não sofra repreensão. Deve ser sóbrio, prudente, decoroso em todos seus atos, e no uso de todas as bênçãos terrenas. As famílias dos ministros devem ser exemplos do bem para todas as outras famílias. Devemos cuidar-nos do orgulho; é um pecado que transformou os anjos em diabos. Deve ter boa reputação entre os vizinhos, e ser irrepreensível em sua vida anterior.
Para
estimular a todos os ministros fiéis temos a graça da promessa de Cristo: "Eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt
28.20). Ele equipará a seus ministros para sua obra e os fará passar em meio
das dificuldades com consolo e recompensará sua fidelidade.
Introdução
A
primeira instituição criada por Deus foi a família para dar estrutura a
humanidade como uma sociedade organizada. Sem dúvida fomos criados por Deus
para ter comunhão com Ele, mas Deus também nos criou para sermos criaturas
sociais. Gênesis 2.18 diz: “... não é bom que o homem esteja só...” O homem
depende um do outro. A família é a base de todos os relacionamentos para o ser
humano. Nela aprendemos a interação pessoal, formulamos as ideias sobre os
limites até onde podemos ou devemos ir, o que é aceitável e o que não é, aprendemos
a cultura, a língua, os costumes, os padrões sociais; enfim, tudo o que é
necessário para viver, sobreviver, agir e reagir, nós aprendemos na estrutura
da família.
1.
Cuidados com a família
O cristão casado deve
desenvolver um papel fundamental diante de Deus, como instrumento de honra para
conduzir a família constituída ao ideal planejado por Ele. Há responsabilidades
que devem ser repartidas entre os conjugues como: liderança, exemplos para os
filhos e a sociedade e o cultivo do amor entre ambos. Sem dúvida o mais
importante destes é o amor, pois sem o amor verdadeiro não é praticável a vida
a dois.
1.1. As responsabilidades do marido
Nas Escrituras sempre há exemplos de que o homem sempre foi o
protetor, provedor e líder da família. Podemos encontrar isso bem claro na vida
de Josué. Como líder da nação que entrou na terra prometida, tomou uma decisão
firme e correta diante da comunidade de Israel quando disse: “Porém, se vos
parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se
os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses
dos amorreus. em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao
Senhor.” (Js 24.15. Conclui-se então, que o plano de Deus para a família cristã
é que o pai além de ser protetor e provedor, exerça liderança no seio da
família (Ef 5.23-28).
O apóstolo dá dois motivos para
essa ordem: o senhorio de Cristo (Ef 5:22) e a liderança do homem em Cristo (Ef
5:23). Quando a esposa cristã sujeita-se a Cristo e deixa que ele seja o Senhor
de sua vida, não tem dificuldade em sujeitar-se a seu marido. Isso não
significa que ela deva tornar-se uma escrava, pois o marido também deve
sujeitar-se a Cristo. Se ambos vivem sob o senhorio de Cristo, o resultado só
pode ser harmonia. Liderança não é ditadura. "Um ao outro, ambos ao
Senhor." A esposa e o marido cristãos devem orar juntos e dedicar tempo
ao estudo da Palavra, a fim de conhecerem a vontade de Deus para sua vida
pessoal e para seu lar. Na maioria dos conflitos conjugais tratado por pastores,
o marido e a esposa não se sujeitam a Cristo, não leem a Palavra e não buscam
a vontade de Deus a cada dia.
Isso explica por que um cristão
deve se casar com outro cristão e não viver "em jugo desigual" com um
incrédulo (2 Co 6:14-18). Se o cristão é submisso a Cristo, não procurará
começar um lar que desobedece à Palavra de Deus. Um lar desse tipo é um convite
a uma guerra civil desde o princípio. No entanto, há outro elemento importante
a ser considerado. O casal cristão deve sujeitar-se ao senhorio de Cristo mesmo
antes de se casar. A menos que orem juntos e que busquem sinceramente a
vontade de Deus em sua Palavra, seu casamento começará a ser edificado sobre
alicerces fracos. Os pecados cometidos antes do casamento ("Somos cristãos
- não precisamos nos preocupar com as consequências disso!") acabam
causando problemas depois do casamento. Sem dúvida. Deus pode perdoar, mas
ainda assim algo extremamente precioso se perdeu. Dr. William Culbertson,
ex-presidente do Instituto Bíblico Moody, costumava advertir sobre "as
tristes consequências dos pecados perdoados", e os noivos cristãos devem
dar ouvidos a esse aviso.
1.2.
As responsabilidades da esposa
Uma das responsabilidades da
mulher é submeter-se ao marido (Ef 5.23-28). No entanto, não se deve confundir
submissão com autoritarismo masculino. É preciso entender que a diferença entre
os sexos é real e natural não somente na área física, mas em outras áreas, como
na área das emoções. Não há razões para haver conflitos sobre quem é superior
ou quem é inferior, pois cada um deve dar o que tem e, assim, os dois vão se tornar
“um", não somente uma só carne, mas um em tudo. O que falta a um, o outro
complementará. Elas também devem possuir outras qualificações, como sérias e
confiáveis; não devem ser faladeiras, mas sóbrias e fiéis em tudo (lTm 3.11).
A esposa do diácono faz
parte de seu ministério, pois a piedade deve começar em casa. Os diáconos não
devem ser divorciados e casados novamente. A esposa deve ser uma mulher
cristã, que leva o ministério a sério, não maldizente (literalmente, "que
não seja diabo", pois o termo diabo quer dizer "caluniador, aquele que acusa falsamente")
e fiel em tudo o que faz. É triste ver os estragos que esposas maldizentes e
fofoqueiras de presbíteros e diáconos podem fazer na igreja local.
Alguns estudiosos
acreditam que 1 Timóteo 3:11 refere-se não às esposas dos diáconos, mas a
outro tipo de ministério, o das diaconisas. Muitas igrejas têm diaconisas que
ajudam no trabalho junto às mulheres, nos batismos, nas confraternizações etc.
Febe era uma diaconisa da igreja de Cencréia (Rm 16:1, em que o termo usado é diakonon). É possível que, em algumas
dessas igrejas, as esposas dos diáconos servissem como diaconisas.
Agradecemos a Deus o ministério das mulheres piedosas nas igrejas locais, quer
ocupem cargos, quer não! Não é necessário ter um cargo para ter um ministério e
exercitar um dom.
1.3.
A responsabilidade de serem exemplos
Além de liderar, prover e
proteger a sua família, o homem da casa precisa ser exemplo de sabedoria.
Ensinando com o diálogo, de forma didática e moderada, mas nunca esquecendo o
poder do exemplo pessoal. Não adianta bons discursos diante dos familiares se
não há consonância com o que se fala (Tg 3.2). As palavras só chegam até onde a
vida exemplar as projeta. Palavras sem exemplos são como barcos a velas sem
vento, para nada servem. A mulher casada em submissão, também ensina como os
filhos podem ser obedientes a Deus. A mãe tem oportunidade de mostrar e ensinar
o amor verdadeiro pelas suas atitudes, porque o amor demonstrado é mais fácil
de aprender do que o amor falado.
O marido tem de
aprender que para ser esposo cristão é fundamental amar sem
restrições, sem
medida, assim como Cristo amou profundamente a igreja (Ef 5.25). O marido deve
amar, dando tudo que puder de si mesmo para o bem estar de sua
esposa. Porque o exemplo do amor de Cristo não foi apenas
de palavras, mas de uma experiência viva de entrega para a humanidade, assim
deve ser o amor do marido (Ef 5.26-27). Na prática, esse amor, respeito e
carinho oferecidos à mulher resultarão em atitudes surpreendentes da mulher
para com ele.
2. Considerações na vida dos filhos
Os filhos são herança do
Senhor, são a recompensa dos pais na relação conjugal (Sl 127.3). Eles são
sempre apontados de forma positiva nas Escrituras, notadamente no ministério
público de Jesus Cristo. Eles são destacados proeminentemente como capital
espiritual e econômico do povo de Deus, uma verdadeira recompensa da parte de
Deus, que nos ensina que os filhos são bens ativos e não dívidas. No entanto, o
padrão dos filhos numa família cristã, é seguir o que foi estabelecido pelos
pais.
2.1.
A obediência, o respeito e
a honra dos filhos para com os pais
Paulo diz aos filhos que
façam o que seus pais mandarem, pois ele entende que esse é um dever cristão
(Ef 6.1), ressaltando o que diz as Escrituras no Antigo Testamento: “Honra a
teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor,
teu Deus, te dá” (Ex 20.12). É muito provável que o relacionamento entre as
pessoas da mesma família seja uma amostra da relação com Deus. Se o membro
(Filho) de uma família não consegue ter o mínimo de obediência aos seus pais
dificilmente terá um comportamento honroso em outro lugar. Deus criou a família
para que aprendêssemos com ela, pois só assim teríamos um campo de experiência.
Paulo não diz aos pais
para admoestarem os filhos; ele mesmo o faz. Os filhos estavam presentes na
congregação quando essa carta foi lida. Será que entenderam o que Paulo
escreveu? Será que nós entendemos?
A família toda participava do culto e, sem dúvida, os pais explicavam a
Palavra aos filhos quando estavam em casa. O apóstolo apresenta quatro motivos
para os filhos obedecerem aos pais.
São
cristãos ("no Senhor", v. 1a). Este argumento é uma aplicação
do tema da seção toda: "sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" (Ef
5:21). Quando
alguém se torna cristão, não é liberado das obrigações normais da vida.
Antes, sua fé em Cristo
deve fazer desse indivíduo um filho mais dedicado em seu lar. Para os
colossenses, Paulo reforçou essa admoestação dizendo: "pois fazê-lo é grato diante do
Senhor" (Cl 3:20).
Vemos aqui a
harmonia no lar: a esposa é submissa ao marido "como ao Senhor";
o marido ama a esposa "como
também Cristo amou a igreja"; e os filhos obedecem"no Senhor".
A obediência é
correta (v. 1b). Deus
instituiu uma ordem natural que mostra claramente quando um ato é correto. Uma vez que foram os pais que colocaram o filho no mundo, e uma vez que eles têm mais conhecimento e
sabedoria do que
o filho, é correto o filho obedecer aos
pais. Até mesmo
os filhotes dos animais são ensinados a obedecer. A "versão moderna" de Efésios 6:1 seria:
"pais, obedeçam a seus filhos, pois isso os manterá satisfeitos e trará
paz a seu
lar". Mas isso é contrário à ordem natural instituída por Deus!
2.2. A santidade como estilo de vida
A juventude precisa aprender
que não há doutrinas diferentes para filhos e pais. A Escritura é direcionada
para todas as pessoas que já tenham entendimento sobre o certo e o errado. Pois
a orientação bíblica é para que todos vivam conforme a imagem de Cristo (Rm 8.29;
C1 3.8-17). Isso não quer dizer que os seguidores de Jesus Cristo não se
depararão com as diversas tentações (Mt 4.1-11). Na verdade as tentações são
difíceis de resistir e, com certeza, sem a ajuda inigualável do poderoso
Espírito Santo morando no cristão, será impossível alguma vitória. A vida, a
semelhança de Cristo, é uma vida de pureza e santidade.
É necessário mortificar os pecados porque se não os matamos, eles nos matarão a nós. O Evangelho muda as faculdades superiores e inferiores da alma, e sustenta a regra da reta razão e da consciência por acima do apetite e da paixão.
Agora não há diferença de país, de condição ou de circunstância de vida. É dever de cada um ser santo, porque Cristo é o Todo do cristão, seu único Senhor e Salvador, e toda sua esperança e felicidade.
2.3. Lares que ainda não são cristãos
Existem lares que
infelizmente nem todos são cristãos. Com isso para muitas pessoas o viver a
vida evangélica na família não é nada fácil. Mas a única decisão inteligente a
tomar diante de tal situação, está em ser sempre fiel a Deus na sua própria
vida. Colocando em prática todas as disciplinas espirituais aprendidas nos
estudos bíblicos realizados nos templos ou fora deles. Uma vida de vigilância,
de paciência, através de um viver cristão autêntico. O Senhor conhece bem os
nossos problemas, nossas lutas e decepções. Ele não prometeu retirar de nosso
viver diário a eles, mas prometeu dar sabedoria àqueles que o pedem, para que
possam viver triunfantemente através das dificuldades (Rm 5.1-5; Tg 1.2-4; Rm
8.26-39; F1 4.13).
Uma mudança bendita acontece no estado do pecador quando chega a ser um crente verdadeiro, tenha sido o que for. Sendo justificado pela fé tem paz com Deus. o Deus santo e justo não pode estar em paz com um pecador enquanto está embaixo da culpa do pecado. a justificação elimina a culpa e, assim, abre o caminho para a paz. Esta é por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por meio dEle como grande Pacificador, o Mediador entre Deus e o homem.
O
feliz estado dos santos é o estado de graça. Somos levados a esta graça. Isso
nos ensina que não nascemos neste estado. Não poderíamos chegar a esse estado
por nós mesmos, senão que somos conduzidos a ele como ofensores perdoados. Ali
estamos firmes, postura que denota perseverança; estamos firmes e seguros,
sustentados pelo poder de Deus; estamos ali como homens que mantêm seu terreno,
sem sermos derrubados pelo poder do inimigo. E os que têm a esperança da glória
de Deus no mundo vindouro, têm suficiente para regozijar-se no presente.
A
tribulação produz paciência, não em si mesma nem de por si, mas pela poderosa
graça de Deus opera na tribulação e com ela. Os que sofrem com paciência têm a
maioria das consolações divinas que abundam quando abundam as aflições. Opera
uma experiência necessária para nós.
Esta
esperança não desilude, porque está selada com o Espírito Santo como Espírito
de amor. Derramar o amor de Deus nos corações de todos os santos não nos
envergonhará em nossa esperança nem por nossos sofrimentos por Ele.
3. Cuidados com o Ministério Cristão
Há muitos ministérios na
Igreja, mas o de liderança é o de maior exigência. A vida do obreiro não pode
ser conduzida de qualquer maneira. Suas responsabilidades e obrigações, quando
bem sucedidas, influenciam positivamente na história dos membros do corpo de
Cristo. Se alguém tem o desejo de ser líder episcopal, que seja, mas há algumas
condições: 1- precisa ter boa reputação; 2- ser fiel à esposa; 3- se de fácil
relacionamento com os membros e não membros; 4- deve possuir entendimento no que
diz; 5- não pode ser controlado por bebida forte; 6- ter autoridade sem
autoritarismo; 7- ser generoso; 8- não ser ganancioso; 9- ser bom
administrador; 10- deve ter atenção especial aos filhos, para que tenha
respeito deles, pois quem não controla a família não terá condições reais de
conduzir o rebanho de Deus; 11- não pode ser novo convertido, para que não caia
no laço do diabo; e, 12- finalmente, ter bom testemunho dos de fora do Reino.
3.1. Liderança na casa de Deus
Quem não sabe governar sua
casa, como cuidará da igreja de Deus? (lTm 3.5). Muitos pregadores,
missionários (as) e cantores (as) itinerantes têm destruído os seus casamentos
por passar a maior parte do tempo fora de casa, longe dos seus cônjuges e ainda
sendo tentados por pessoas do sexo oposto e praticando defraudação sexual,
contrariando I Coríntios 7.5 Gostaria que todos os homens fossem
como eu; mas cada um tem o seu próprio dom da parte de Deus; um de um modo,
outro de outro. A desculpa é que estão fazendo a obra de Deus, mas estão sendo
negligentes com a sua própria família. Quem descuida da sua casa é um
insensato. Paulo traz a casa da pessoa para dentro da igreja e compara as duas
entre si.
Isso não significa que o pastor deva ser casado ou, se for
casado, que deva ter filhos. No entanto, é provável que o casamento e a família
façam parte da vontade de Deus para a maioria dos pastores. Se os próprios
filhos de um indivíduo não lhe obedecem nem o respeitam, dificilmente sua
igreja lhe obedecerá e respeitará sua liderança. Para os cristãos, a igreja e o
lar são uma coisa só. Devemos administrar ambos com amor, verdade e
disciplina. O pastor não pode ser uma pessoa em casa e outra na igreja. Se isso
acontecer, seus filhos perceberão, e haverá problemas. Os termos
"governe" e "governar", em 1 Timóteo 3:4, 5, significam
"presidir sobre algo, dirigir", e indicam que é o pastor quem dirige
os negócios da igreja (não como um ditador, obviamente, mas como um pastor
amoroso cuidando de seu rebanho - 1 Pe 5:3). O termo traduzido por
"cuidar", em 1 Timóteo 3:5, indica um ministério pessoal às
necessidades da igreja. É usado na parábola do bom samaritano para descrever o
cuidado deste para com o homem ferido (Lc 10:34, 35).
3.2.
Se alguém não cuida dos seus familiares negou a fé
Principalmente, dos da sua
família, é considerado pior do que o incrédulo (lTm 5.8). Paulo compara os que
não cuidam bem da família como sendo piores do que os descrentes. Negou tudo
quanto o cristianismo defende, pois a fé exige obras e frutos. Quem descuida
dos seus; deixa faltar o essencial até para a sobrevivência e não dá dignidade
e atenção especial a sua família, é um insensato. Alguns estão largando suas
famílias, seus casamentos, divorciando-se por qualquer coisa sem observar
Mateus 19.1-9; Romanos 7.1-3 e 1 Coríntios 7.2-5,10,11; permanecendo como se
nada tivesse acontecido. Como esse cristão irá aconselhar na área matrimonial
se o seu estiver falido ou confrontando a Palavra de Deus? Nenhum sucesso
ministerial cobre o insucesso no lar.
3.3.
O maior testemunho vem de dentro do próprio lar
O maior testemunho que um
cristão pode ser é o que vem de dentro da sua própria casa (Pv 31.11,23,28-29).
Há em muitas famílias pouca ou nenhuma educação sobre esse assunto. Quando
falta educação sobra ignorância: quando falta diálogo sobra estupidez; quando
falta respeito sobra indignidade. O bom testemunho de um dos cônjuges a
respeito do outro e dos filhos sobre os pais são as coisas mais lindas que um
cristão pode obter.
Quando
um crente, obreiro,
pastor ou líder eclesiástico abandonam sua própria casa ou a deixa, em desordem
para cuidar mais da obra de Deus. esse tal não está agindo de conformidade com
as verdades bíblicas. Outra situação é que não basta ser crente só na igreja,
precisa mostrar amor e obediência ã Palavra dentro de casa. É lastimável quando
a família não dá bom testemunho do cabeça da casa e gostaria de morar na
igreja, pois lá o marido e pai tem respeito; o tratamento é outro, há educação
e mostra-se espiritualizado.
Conclusão
A
lição de hoje para foi confrontar e aproveitar a oportunidade de ministrar às
famílias que por falta de vigilância, têm abandonado o sacerdócio do lar,
identificando as pequenas coisas que edificam ou destroem as famílias. Que cada
um possa fazer a sua parte como instrumentos de honra para conduzir a família
constituída ao ideal planejado por Deus.
QUESTIONÁRIO
PARTE 1
1. Qual foi a primeira instituição
criada por Deus e sua finalidade?
R: A primeira
instituição criada por Deus foi a família para dar estrutura a humanidade como
uma sociedade organizada.
2.
Qual a responsabilidade do marido segundo a lição?
R:
É protetor; provedor e líder da família.
3.
Como não deve ser encarada a submissão da mulher?
R:
não se deve confundir submissão com autoritarismo masculino
PARTE 2
4. O que representa os filhos para os pais?
R:
Os filhos são herança do Senhor, é a recompensa dos pais na relação conjugal.
PARTE 3
5. Qual o ministério de maior exigência
na igreja?
R: Liderança
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º Trimestre de 2013,
ano 23 nº 87 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor - Pontos salientes da
nossa fé, doutrinas essenciais para a prática de uma vida cristã sadia e
equilibrada.
Comentário Bíblico
Expositivo – Warrem W. Wiersbe
O Novo Testamento
Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança -
Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew
Henry - Novo Testamento
Comentário Bíblico - F. B.
Meyer
Bíblia – THOMPSON
(Digital)
Bíblia de Estudo
Pentecostal – BEP (Digital)
Dicionário Teológico – Edição
revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores
– CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade
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