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terça-feira, 31 de julho de 2012

Lição 6: A despensa vazia

Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos

3º Trimestre de 2012

Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas

Comentarista: Eliezer de Lira e Silva

Lição 6: A despensa vazia

Data: 5 de Agosto de 2012

TEXTO ÁUREO

“Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37.25).

VERDADE PRÁTICA

Mesmo em meio à escassez, cremos que o Senhor é poderoso para suprir, em glória, todas as nossas necessidades.

HINOS SUGERIDOS

8, 20, 79.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Êx 16.15

A provisão no Antigo Testamento

Terça - 2 Rs 4.42-44; Jo 6.5-13

O Deus que multiplica

Quarta - 1 Rs 17.8-16

O Deus da provisão

Quinta - At 4.32,36,37

A provisão em o Novo Testamento

Sexta - 2 Co 8.14; Ef 4.28

A provisão na Igreja do primeiro século

Sábado - 1 Jo 3.17,18

Amando o próximo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Reis 4.1-7.

1 - E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.

2 - E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.

3 - Então, disse ele: Vai pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.

4 - Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.

5 - Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos, e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.

6 - E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.

7 - Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

INTERAÇÃO

Professor, procure enfatizar o fato de que temos um Deus que é fiel e que tem cuidado de nós. Muitas vezes somos provados pela escassez, como a viúva que foi até o profeta Eliseu, mas nesses momentos podemos também ver o agir do Pai Celeste. Ele nos surpreende com o milagre da provisão. Ninguém deseja sofrer privações, todavia as intempéries da vida são sempre uma boa oportunidade para o nosso crescimento espiritual. É o que nos ensina a Palavra de Deus: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28). Basta-nos confiar na suficiente graça de Deus. Ela, e somente ela, nos basta!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

    Compreender que a fé em Deus nos ajuda a lutar contra os imprevistos.
    Conscientizar-se de que Deus age segundo aquilo que temos.
    Explicar a providência divina no Antigo e Novo Testamentos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro de giz. Converse com seus alunos a respeito das atitudes do crente diante de uma situação de escassez. Explique que os israelitas, durante a jornada pelo deserto, por várias vezes, foram provados com a escassez de água e alimento. Porém, eles sempre murmuravam contra o Senhor. A murmuração demonstrava a falta de fé deles. Em seguida, leia e discuta as atitudes relacionadas no quadro. Enfatize que tais atitudes devem marcar a vida dos que creem no Senhor.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Escassez: Falta, carência, período de privação material.

Na lição de hoje, estudaremos acerca do cuidado do Senhor para conosco e a disposição que devemos ter em cuidar e socorrer os necessitados. Ele multiplica nossos recursos, fazendo com que haja o bastante para todas as nossas carências básicas. Sim, Deus utiliza o que temos para alimentar os famintos (2 Rs 4.42-44). Em o Novo Testamento, o apóstolo João exorta-nos à prática do amor verdadeiro; um sentimento que nos constrange a ser solícitos uns com os outros e a buscar o bem dos necessitados (1 Jo 3.17,18).

I. LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO

1. A viuvez. Sem dinheiro e uma grande dívida. Eis a “herança” de uma pobre mulher, que fora surpreendida pela repentina morte do esposo, cuja atividade era servir aos profetas do Deus Altíssimo (2 Rs 4.1). Apesar de fiel, o homem deixou a família em uma situação calamitosa, pois não havia comida em casa nem meios de subsistência para a viúva e os dois filhos. A forma como a mulher dirige-se ao homem de Deus demonstra a sua situação desesperadora, pois provavelmente ela não tinha nenhum familiar para auxiliá-la.

Não obstante, ela não poderia, passivamente, ver os filhos padecerem de fome e, ainda, correndo o risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai. Por isso, for buscar ajuda, recorrendo ao profeta Eliseu, pois sabia que, como homem de Deus, poderia interceder por toda a família. E você, o que faz quando o imprevisto bate à sua porta? Desespera-se ou vai ao Senhor? Ir a Deus significa conversar com Ele e crer em sua provisão (Sl 147.7-9; At 17.25).

2. A dívida. A Bíblia não revela o valor da dívida deixada pelo falecido, mas o certo é que era uma alta soma, pois seria necessário dar os dois filhos do casal como escravos para quitar o débito (2 Rs 4.1). De acordo com a lei, o devedor que não pudesse pagar o seu débito era obrigado a servir ao credor até ao ano do Jubileu (Lv 25.39,40).

O credor estava amparado pela lei; ninguém podia repreendê-lo. Não era incomum um israelita vender-se como escravo ou dar algum membro de sua família para saldar dívidas (Êx 21.7; Ne 5.5). Tal situação ensina-nos que é preciso pensar no futuro de nossa família bem como sermos zelosos com as nossas finanças, pois caso sobrevenha-nos um imprevisto, os nossos não sofrerão determinados constrangimentos.

3. A solução. A mulher foi ao encontro de Eliseu, ciente de que, através dele, o Todo-Poderoso interviria. A viúva fez algo incomum, pois raramente as mulheres conversavam com os homens sem serem convidadas. Contudo, aquela pobre viúva não poderia intimidar-se com as convenções humanas. A família dependia dela para sobreviver e ela, igualmente, precisava de ajuda. Foi então que a pobre mulher decidiu aproximar-se de Eliseu e relatou a sua triste história, levando o profeta a encher-se de compaixão. Eliseu realiza o milagre da multiplicação do azeite e, com a venda deste, a viúva liquida o débito do esposo e tem para si uma reserva financeira (2 Rs 4.1-7). Ainda que não consigamos enxergar, Deus sempre tem uma solução nos momentos de angústia (Sl 50.15).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Nos momentos de angústia e escassez, Deus sempre tem uma solução para os seus filhos.

II. DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM

1. A botija de azeite. Quando Eliseu perguntou à viúva sobre o que ela tinha em casa, a resposta imediata da mulher foi que não havia nada além de uma botija de azeite (2 Rs 4.2). Essa pequena quantidade de azeite era insignificante, mas nas mãos do Senhor tornou-se muito. Note, o profeta usou o que a mulher tinha em casa.

Eliseu orientou-a a pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar. E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas. O azeite cessou de jorrar da pequena botija quando não havia mais vasilhas. O Deus que servimos é um Deus de milagres. Ele multiplica o pouco que temos (1 Rs 17.14).

2. A farinha na panela. Após dizer que haveria seca em Israel (1 Rs 17.1), o profeta Elias recebeu a ordem divina de ir à Sarepta, porque ali residia uma viúva que o sustentaria (1 Rs 17.8,9). É paradoxal imaginar Elias sendo sustentado por uma mulher viúva. Entretanto, o Senhor não se esquece dos seus filhos e desejava usar essa situação para amparar aquela mulher necessitada, pois Ele trabalha com o pouco que temos. Mesmo sem condições, a viúva preparou uma refeição para o profeta e este disse que o Senhor Deus não deixaria faltar farinha na panela e nem azeite na botija (1 Rs 17.16).

3. Cinco pães e dois peixes. Cinco pães de cevada e dois peixinhos (Jo 6.9) foram suficientes para Jesus alimentar uma grande multidão (Jo 6.10). Para o Senhor Jesus o lanche oferecido pelo rapaz era o suficiente, pois ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pães (Jo 6.13). Mais uma vez vemos Deus multiplicando o pouco que temos. Ele jamais despede os seus filhos de mãos vazias.

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Quando entregamos tudo nas mãos de Deus, Ele transforma o pouco em muito.

III. A PROVIDÊNCIA DIVINA

1. No Antigo Testamento. Encontramos a provisão divina para alimentar Israel (Êx 16.15). Assim, vemos Deus agindo na natureza e em sua criação (Êx 16.13-21; 1 Rs 17.4-6), operando grandes milagres de multiplicação (2 Rs 4.1-7). A ocorrência desses sinais ensina-nos a depender do Senhor dia após dia.

2. Em o Novo Testamento. Além dos milagres para a provisão de alimentos, o Novo Testamento apresenta também a disposição de homens e mulheres em ajudar uns aos outros, repartindo tudo o quanto possuíam (At 4.32-37). Esses irmãos desfrutavam de um sentimento de unidade, que os levava a vender seus bens trazendo-os para a igreja, a fim de que o valor fosse dividido conforme as necessidades dos santos (At 4.36,37). O que os movia era o amor fraternal que Cristo tanto ensinou (Jo 15.9-17). Aprendamos, pois, com a Igreja do século I e pratiquemos a generosidade e a verdadeira comunhão.

3. Na atualidade. Deus pode prover alimento para os seus filhos da maneira que Ele quiser, porém, convida-nos a fazer parte dessa gloriosa missão que é socorrer àqueles que passam por privações (Rm 12.9-21). O apóstolo Paulo exorta-nos a trabalhar para repartir com aqueles que passam por dificuldades (2 Co 8.14; Ef 4.28), Tiago fala da fé sem obras (Tg 2.14-17), e João do amor “só de palavras” (1 Jo 3.16-18). Através da nossa vida, Deus deseja sustentar os necessitados. Não sejamos negligentes com a nossa nobre missão.

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Deus pode e deseja prover alimento para os seus filhos. Porém, Ele nos convida a fazer parte dessa gloriosa missão: socorrer àqueles que passam por privações.

CONCLUSÃO

A história do povo de Deus é marcada por milagres e provisões, pois o Senhor tem cuidado do seu povo e o seu zelo é notório. Todavia, não podemos nos esquecer de praticar o amor que o Senhor Jesus nos ensinou (Mc 12.31). O apóstolo Paulo deixou um rico ensinamento: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos” (Gl 6.10). Deus pode e quer usar a nossa vida no alívio ao sofrimento dos que nos rodeiam. Assistamos ao nosso próximo como gostaríamos de ser assistidos (1 Jo 3.16-18).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9.ed., RJ: CPAD, 2007.
HORTON, S. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996.

EXERCÍCIOS

1. Qual o risco que os filhos da viúva corriam?
R. Risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai.

2. O que de incomum a viúva fez?
R. Ela foi ao encontro de Eliseu. Naquele tempo raramente as mulheres conversavam com os homens sem serem convidadas.

3. Qual foi a orientação do profeta para a viúva?
R. Pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar. E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas.

4. Mesmo sem condições o que a viúva preparou para o profeta?
R. Ela preparou uma refeição.

5. Você têm sido negligente com a sua nobre missão?
R. Resposta pessoal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Vida Cristã

“Eliseu deu uma resposta surpreendente à viúva quando ela lhe contou seu problema. ‘Que te hei de fazer?’ — Eliseu perguntou. Sua reação, com respeito à mulher, parecia de frustração por ela ter vindo a ele. O que queres que eu faça sobre isso? É o que o profeta parece ter-lhe respondido. Acredito que ele estava simplesmente fazendo com que ela confiasse apenas em Deus, e desviasse a atenção dos recursos humanos. Infelizmente, o Cristianismo atual é muito orientado por celebridades. ‘Se eu pudesse pelo menos falar com o pastor Fulano’. ‘Se eu pudesse ter o profeta Sicrano para orar por mim, Deus viria ao encontro de minha necessidade’. Como cristãos, devemos somente tocar a orla das vestes de Jesus, e de mais ninguém. Eliseu sabia que não poderia ajudar a viúva com seus limitados recursos. Todavia, ajudou-a a manter a fé na direção certa.

Eliseu estava guiando a viúva necessitada à fonte de seu milagre. A sabedoria e o auxílio de Deus ultrapassam qualquer outra coisa que alguém possa fazer por você. Desta maneira, busque-o sempre e ponha sua confiança nEle” (BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começo com o que você tem. 9.ed., RJ: CPAD, 2007, pp.30,31).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

“A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado ‘evangelho social’, caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17) quanto nas epístolas neo-testamentárias (Tg 1.27). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus” (HORTON, S. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996, pp.555-56).

Fonte: Estudantes da Bíblia
Lição Resumida: Blog

terça-feira, 24 de julho de 2012

Lição 5: As aflições da viuvez

Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
 
3º Trimestre de 2012
 
Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva
 
Lição 5: As aflições da viuvez
Data: 29 de Julho de 2012
 
TEXTO ÁUREO
 
“Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas” (1 Tm 5.3).
 
VERDADE PRÁTICA
 
Apesar da dor e das dificuldades próprias da viuvez, esperar e orar são atitudes que honram ao Senhor.
 
HINOS SUGERIDOS
 
458, 460, 474.
 
LEITURA DIÁRIA
 
Segunda - 1 Tm 5.3
Honra as verdadeiramente viúvas
 
Terça - 1 Tm 5.14
Recomenda-se que a viúva jovem se case
 
Quarta - Lc 2.36-38
Uma viúva de fé
 
Quinta - 1 Rs 17.8-24
Uma viúva hospedeira e trabalhadora

Sexta - 1 Tm 5.16
Um apelo à liderança e aos crentes
 
Sábado - Tg 1.27
A religião pura e imaculada
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 
Lucas 2.35-38; Tiago 1.27.
 
Lucas 2
35 - (e uma espada trás passará também a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
36 - E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade,
37 - e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
38 - E, sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém.
 
Tiago 1
27 - A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
 
INTERAÇÃO
 
A viuvez é um estado social que abarca milhares de pessoas. É um processo natural da vida humana. Algumas pessoas lidam bem com esta nova realidade, mas outras têm a insegurança existencial que paralisam a sociabilidade e a espiritualidade da vida. Quando o cônjuge perde a sua companheira (ou o companheiro), significa o rompimento do ciclo de um convívio íntimo, intenso e profundo. Por isso que, quando a viuvez chegar, a pessoa enfrentará a dor, a solidão e a saudade do cônjuge que se foi. Para ajudar o irmão ou a irmã no estado da viuvez, temos a Palavra de Deus, a igreja local e a família para darem pleno apoio, consolo e carinho. Que haja amparo ao viúvo e a viúva na Casa do Senhor!
 
OBJETIVOS
 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conceituar o estado da viuvez.
Descrever exemplos bíblicos de viuvez.
Destacar o aspecto social da viuvez.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
 
Prezado professor, para introduzir o tópico II da lição, peça aos alunos que tomem notas dos seguintes versículos: Dt 24.19; 26.12,13; Is 1.17; 1 Tm 5.16; Tg 1.27.
Peça a eles para fazerem a leitura dos respectivos textos. Em seguida, destaque como o Antigo Testamento (Dt 24.19; 26.12,13; Sl 67.6; Is 1.17) e o Novo Testamento (1 Tm 5.16; Tg 1.27) tratam da responsabilidade do Corpo de Cristo em relação às pessoas viúvas. Conclua o tópico dizendo que o aspecto social da vida de uma pessoa pode, significativamente, ser alterado com o estado da viuvez. Por isso, segundo as Escrituras, a igreja local não pode, em hipótese alguma, desobedecer a Palavra de Deus desamparando quem de fato é viúva ou viúvo. Boa aula!
 
COMENTÁRIO
 
introdução
 
Palavra Chave
Viuvez: Estado de viúvo ou viúva; sentimento de desamparo, privação e solidão.
 
Além da morte, a Palavra de Deus trata com detalhes o tema da viuvez. Longe de ser um assunto simples, veremos que a viuvez, caso não seja devidamente tratada, pode trazer sérios problemas sociais, emocionais e espirituais. O estado de viuvez traz sofrimento à família inteira, pois uma nova realidade financeira, psicológica e espiritual delineia-se para o lar que perde o seu provedor. Diante dessa realidade, encontramos na Palavra de Deus o importante papel que a igreja local deve desempenhar a fim de ajudar o irmão ou a irmã em Cristo, junto à sua família, a superar o período doloroso da viuvez.
 
I. O CONCEITO DE VIUVEZ
 
1. Definição. A viuvez é o estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair novas núpcias. Tal princípio é o mesmo em relação ao homem. O ponto mais problemático desse estado é superar a solidão que, advinda do processo do luto, pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo. Exortam-nos as Sagradas Escrituras, porém, a não entregarmo-nos ao desespero, pois o Senhor cuida dos seus (Sl 146.9).
2. Exemplos nas Escrituras. Na Bíblia Sagrada, dois exemplos de superação da viuvez são dignos de menção:
a) A profetisa Ana. A Palavra de Deus descreve uma mulher que passara pelo vale da viuvez e que, no entanto, jamais se entregou à inércia por causa de sua condição. A profetisa Ana, filha de Fenuel, da tribo de Aser, mesmo com idade avançada, decidiu não se afastar do Templo (Lc 2.36,37). Ela serviu ao Senhor dia e noite. E de coração grato, buscava ao Eterno com oração e jejuns. Buscar constantemente a Deus, a exemplo de Ana, é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez.
b) A viúva de Sarepta. Dizem as Escrituras que o Senhor escolheu a viúva de Sarepta para servir ao profeta Elias por um tempo determinado (Lc 4.25,26). Em 1 Reis 17, o profeta se preparava para exercer uma tarefa de proporção nacional. O que chama atenção do leitor nesse texto é a perseverança dessa viúva. De condições sociais precárias, ela se dispôs a abrigar um profeta perseguido por Acabe, Rei de Israel. A mulher de Sarepta não se abateu pelo fato de ser viúva, antes glorificou ao Senhor ao servir o profeta do Altíssimo. Esse é o propósito divino para a mulher ou o homem que se encontra na mesma condição: servir e honrar a Deus independentemente das circunstâncias (Mc 12.41-44; 1 Tm 5.5).
 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
 
O conceito da viuvez se aplica quando do estado social e psicológico do cônjuge que sofre a perda do outro.
 
II. O ASPECTO SOCIAL DA VIUVEZ
 
1. O desamparo na viuvez. A viúva ou o viúvo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condição não seja das melhores. Não obstante, a Bíblia ensina-nos que devemos auxiliar a pessoa que se encontra em dificuldades por causa da situação de viuvez (1 Tm 5.16). O Corpo de Cristo não pode se omitir diante de tais circunstâncias. Todos, indistintamente, e a partir da liderança, devemos ampará-los (At 6.1-7).
2. O amparo da Igreja. Muitos são os textos bíblicos que chamam a atenção da igreja local para atuar socialmente junto às viúvas (Dt 24.19; 26.12,13; Sl 67.6; Is 1.17; 1 Tm 5.16). Mas dois textos chamam-nos a atenção no cuidado às viúvas. No primeiro, o profeta diz: “Não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente o mal cada um contra o seu irmão, no seu coração” (Zc 7.10). E no segundo, o apóstolo Paulo fala ao líder: “Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas” (1 Tm 5.3). Aprendemos, portanto, pela Palavra de Deus, que as viúvas que se enquadram no que preceitua as Escrituras (1 Tm 5.5) devem ser honradas na Casa do Senhor. Tal amparo não pode ser apenas de palavras, mas de ação social, psicológica e espiritual.
 
SINOPSE DO TÓPICO (II)
 
O estado existencial da viuvez denota o desamparo social da viúva. Logo, a igreja local tem a função de ampará-la nesse processo.
 
CONCLUSÃO
 
“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações” (Tg 1.27). Com essas palavras, Tiago, o irmão do Senhor, retrata exatamente o que Deus espera de nós, igreja. As viúvas devem ser atendidas em suas necessidades, pois “a fé sem obras é morta” (Tg 2.14-17). Por outro lado, os viúvos jamais devem se entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom perfeito de Deus. Assim, servirão e honrarão ao Senhor como fizeram os santos do passado.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed., RJ: CPAD, 2009.
 
EXERCÍCIOS
 
1. Segundo a lição, defina viuvez.
R. A viuvez é o estado social e psicológico de um cônjuge quando da morte do outro. Assim, viúva é a mulher cujo esposo faleceu e, no entanto, não voltou a contrair novas núpcias. Tal princípio é o mesmo em relação ao homem.
 
2. Que problemas sérios podem se desenvolver na vida do viúvo?
R. 2. É superar a solidão que, advinda do luto, pode comprometer a vida da viúva ou do viúvo.
 
3. Cite exemplos bíblicos de superação da viuvez.
R. A profetisa Ana e a viúva de Sarepta.
 
4. De acordo com a lição, qual é o melhor procedimento para superar a dor da viuvez?
R. A viúva ou o viúvo no Senhor deve servi-lo ainda que a sua condição não seja das melhores.
 
5. Como deve proceder o viúvo cristão?
R. Os viúvos jamais devem se entregar à solidão e ao isolamento, mas viverem a vida que é o dom de Deus.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
 
Subsídio Teológico
 
“Viúva
A Bíblia apresenta a viúva como uma pessoa necessitada em termos de proteção e sustento, e que deve ser honrada e respeitada. Desse modo, a cidade de Jerusalém, destruída, é apresentada como uma viúva. ‘Como se acha solitária aquela cidade... Tornou-se como viúva...’ (Lm 1.1).
Sob a lei mosaica, o cuidado para com a viúva era considerado uma responsabilidade dos parentes, e era um dos deveres atribuídos ao filho mais velho, que recebia a primogenitura. Com relação a viúva casar-se outra vez, se não tivesse filhos, esperava-se que ela se casasse com o irmão ou com um parente próximo do seu falecido marido (Dt 25.5). Se alguém prejudicasse uma viúva ou um órfão, e esta pessoa, aflita, clamasse ao Senhor, Ele enviaria uma vingança rápida (Êx 22.22-24; Sl 146.9).
Na igreja cristã primitiva, o cuidado pelas viúvas recebeu uma pronta atenção quando ‘houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano’ (At 6.1). Sete diáconos foram escolhidos para cuidar desse importante assunto. Depois disso, uma atenção especial foi demonstrada no cuidado das viúvas: ‘Se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel’ (1 Tm 5.8)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.2024).

Estudantes da Bíblia - FONTE

Blog do Diacono Sergio Christino - LIÇÃO RESUMIDA

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Lição 4: Superando os traumas da violência social


Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos

3º Trimestre de 2012

Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva

Lição 4: Superando os traumas da violência social
Data: 22 de Julho de 2012

TEXTO ÁUREO

“A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência” (Gn 6.11).

VERDADE PRÁTICA

A Igreja de Cristo deve acolher, com amor e hospitalidade, toda pessoa vítima de violência.

HINOS SUGERIDOS

223, 227, 458.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 6.11-13
O mundo antigo destruído pela violência

Terça - Gn 49.5
Irmãos violentos

Quarta - Sl 10.18
A justiça evita a violência

Quinta - Lm 2.6
A violência divina

Sexta - Zc 4.6
A violência deve dar lugar ao Espírito

Sábado - Is 10.33
O Senhor abate violentamente a altivez

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 6.5-12.

5 - E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 - Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração.
7 - E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito.
8 - Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR.
9 - Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus.
10 - E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé.
11 - A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
12 - E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

INTERAÇÃO

Professor, a violência é um fenômeno desencadeador de sofrimentos e perdas na vida de qualquer pessoa, cristã ou não. Ela faz chorar, sofrer, irar-se e, até mesmo, revoltar-se. Tudo isso é humano e legítimo. Não há nada de demoníaco ou patológico nessas reações. Naturalmente, como qualquer revolta em relação a injustiça, a violência nos desafia a viver uma radicalidade do Evangelho até as últimas consequências. Pois é um processo doloroso saber que, mesmo servindo um Deus soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries praticadas por aqueles que não têm o amor de Cristo no coração. É possível perdoar atos violentos? O que as Escrituras nos mostram? Qual a origem da violência? Essas sãos questões da vida que precisam ser respondidas!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar a origem da violência.
Compreender que a violência é um problema de todos.
Conscientizar-se do papel acolhedor da igreja.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Caro professor, inicie o primeiro tópico destacando a origem da violência. Explique que o ato violento na história humana é oriundo da rebelião do primeiro casal, no Éden, mas multiplicou-se através de Caim, Lameque e todo o gênero humano. Após esse destaque, peça aos alunos que comentem os efeitos da violência na sociedade em que vivemos. Em seguida, conclua o tópico afirmando a necessidade da igreja conscientizar-se do seu papel acolhedor às pessoas vítimas da violência.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave
Violência: Qualidade do que é violento; ação de empregar força física ou intimidação moral contra alguém; ato violento.

Ocupando grande parte dos noticiários, a violência aflige a todos, inclusive o crente. Sua origem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí. Por isso, na lição de hoje, veremos o que a Palavra de Deus ensina a seu respeito e como devemos agir, a fim de minorar os seus efeitos. Não podemos ficar indiferentes aos seus males, porque enquanto permanecermos neste mundo, estaremos sujeitos às suas consequências. Todavia, não devemos esquecer-nos de que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre seguros.

I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA

1. A origem da violência. As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus (Gn 3.4-24; 6.5). Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23). Logo após a queda, seus filhos apresentaram ofertas ao Senhor: as de Abel foram aceitas, mas as de Caim, rejeitadas (Gn 4.3-5). Isso levou Caim a matar Abel, protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.
2. A multiplicação da violência. O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, agora arruinada pelo pecado, comete violência sobre violência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18). Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes (Gn 4.23). A violência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a Deus a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6). Apenas Noé e sua família são poupados. Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: “Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito” (Gn 6.7).
3. A violência na sociedade atual. Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora. Vivemos dias semelhantes aos de Noé. Por isso, a Igreja de Cristo, como sal da terra e luz do mundo, deve postar-se como a voz profética de Deus contra todos os tipos de violência. Não podemos nos conformar com o presente século (Rm 12.1,2).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Desde que o primeiro casal pecou, a violência impera sobre a Terra através da maldade humana.

II. VIOLÊNCIA, UM PROBLEMA DE TODOS

1. Quando o crente é perseguido. Há formas de violência que, embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, das perseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em virtude de sua postura moral e espiritual?
Quando isso acontecer, lembre-se das palavras de Jesus: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12). O Senhor é poderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).
2. A ação do bom samaritano. O Senhor Jesus contou, certa vez, uma parábola cujos personagens centrais são um samaritano e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada até mesmo por um levita e por um sacerdote (10.31,32). Todavia, o samaritano, alguém abominado pela nação judaica (Jo 4.9), compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento. Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de Cristo. Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.
3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações. Todas as pessoas, crentes ou ímpias, estão sujeitas à violência. Por isso, a Igreja do Senhor deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos. Em primeiro lugar, clamemos a Deus para que a nossa cidade tenha paz e que os homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência (1 Tm 2.1,2,8). Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

A ação do bom samaritano nos estimula a perceber que a igreja deve denunciar os atos de violência através de sua ação acolhedora.

CONCLUSÃO

Você já foi vítima de alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa com você. Ele o ajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino Consolador. Somente Ele pode transformar nosso pranto em riso. Amém.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RHODES, R. Por que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.

EXERCÍCIOS

1. De acordo com a lição, qual a origem da violência?
R. As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra Deus.

2. A disposição de Caim para o mal é evidenciada em quem?
R. Em Lameque, pois além de matar dois homens, ele louva os próprios crimes.

3. Como a igreja deve postar-se ante a violência?
R. Como voz profética de Deus contra todos os tipos de violência.

4. Qual é a mensagem para a igreja de Cristo que podemos encontrar na parábola do bom samaritano?
R. Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.

5. Quais ações a Igreja do Senhor pode empreender para auxiliar as vítimas de atos violentos a superarem os traumas?
R. Clamar a Deus pela nossa sociedade e acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Vida Cristã

“VENHA À CRUZ
Ao longo dos anos, quando pessoas feridas e alquebradas partilharam suas histórias doídas e dolorosas comigo, a voz interior do Espírito Santo inspirou-me a fazer um convite especial para eles: Venha comigo. Venha comigo ao Calvário. Venha ficar ao pé da cruz de Jesus. Observe atentamente a figura retorcida e torturada que ali está pendurada. Observe o Filho de Deus alquebrado e ensanguentado. Pense sobre suas mágoas e feridas considerando as dEle. A cruz não ilumina apenas nossas feridas, ela também as cura e as transforma conforme expressado em At the Cross ‘Na Cruz’, bonito louvor composto por Randy e Terry Butler:
Conheço um lugar maravilhoso / Onde acusados e condenados / Encontram misericórdia e graça / Onde nossos erros / E os erros cometidos contra nós / São pregados com Ele / Lá na cruz / Na cruz (na cruz) / Ele morreu por nosso pecado / Na cruz (na cruz) / Ele nos deu nova vida de novo.
Que maravilhosa verdade! A cruz é ‘um lugar maravilhoso’ [...] para os que foram [...] profundamente feridos” (SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.9-13).

Fonte: Estudantes da Bíblia

Lição Resumida 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A enfermidade na vida do crente

Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos

3º Trimestre de 2012

Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas

Comentarista: Eliezer de Lira e Silva

Lição 2: A enfermidade na vida do crente

Data: 8 de Julho de 2012

TEXTO ÁUREO

“O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.3 - ARA).
 
VERDADE PRÁTICA

Deus nem sempre cura as nossas enfermidades, mas concede-nos forças para que, mesmo no leito de dor, continuemos a glorificar o seu nome.

HINOS SUGERIDOS

7, 33, 510.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Êx 15.26

Deus cura as nossas enfermidades

Terça - Sl 91.1,2

Deus, refúgio e fortaleza em meio à dor

Quarta - Jó 19.25

Esperança e fé em meio às enfermidades

Quinta - Sl 125.1

Confiança inabalável

Sexta - Is 38.2,3

Dor e choro na enfermidade incurável

Sábado - Is 38.5

Deus responde o clamor pela cura

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Isaías 38.1-8.

1 - Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.

2 - Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor.

3 - E disse: Ah! Senhor, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

4 - Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo:

5 - Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.

6 - E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade.

7 - E isto te será da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou:

8 - eis que farei que a sombra dos graus, que passou como sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás. Assim, recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado.

INTERAÇÃO

Quem não gostaria de desfrutar de uma vida saudável e livre de enfermidades? Sabemos que enquanto vivermos em um corpo corruptível, por mais que venhamos cuidar da nossa saúde e bem-estar, estaremos sujeito as doenças e as intempéries desta vida. Somente estaremos livres, para todo o sempre, o dia em que recebermos um corpo glorificado, não mais sujeito a morte (1 Co 15.52). Essa é a nossa viva esperança!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

    Explicar a origem das enfermidades.
    Discutir a respeito das principais doenças da vida moderna.
    Conscientizar-se do que devemos fazer diante da dor e do sofrimento.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para a introdução da aula divida a turma em grupos. Peça que os componentes encontrem as referências bíblicas onde os enfermos foram curados. Estabeleça um tempo para os grupos (aprox. 5 min.). Observe o grupo que conseguiu listar mais passagens bíblicas e peça que leia apenas um texto. Enfatize o fato de que na Bíblia encontramos várias referências de cura divina. Em seguida faça o seguinte questionamento: “Por que nem todas as pessoas são curadas?”. Ouça com atenção as respostas. Explique que Deus é imutável e poderoso para curar toda enfermidade, todavia, Ele é soberano e tem a hora certa para curar.

Conclua lendo o texto áureo. E afirme que Deus não é insensível ao sofrimento dos seus filhos. Ainda no leito de dor, podemos experimentar a bondade e o amor de Deus. O objetivo dessa dinâmica visa a participação ativa do aluno na aula.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Enfermidade: Doença, ou outra causa que produza fraqueza.


Nessa lição, veremos que pessoas santas e fiéis ao Senhor padeceram por causa de doenças e enfermidades, mas pela fé receberam forças para vencer o sofrimento. A Palavra de Deus garante-nos que um dia, nós os salvos em Jesus Cristo, seremos transformados, receberemos um novo corpo e nunca mais morreremos (1 Co 15.52). Todavia, enquanto estivermos nesse mundo, vivendo em um corpo corruptível, estaremos sujeitos a dores e enfermidades. Muitos cristãos, equivocadamente, acreditam que a enfermidade na vida do crente sempre é fruto de algum pecado oculto ou até mesmo obra do Diabo, mas raramente essas são as reais causas (Jo 11.4).


I. A ORIGEM DAS ENFERMIDADES

1. A queda e as enfermidades. Muitas pessoas insistem em afirmar que o crente fiel jamais pode ser acometido por enfermidades. Porém, a Bíblia menciona diversos casos de homens tementes a Deus que sofreram com as enfermidades. A pergunta então é inevitável: Qual é a origem das doenças, já que Deus não criou o homem para enfermar ou morrer? Antes da queda, Adão desfrutava de uma saúde perfeita e deveria viver eternamente em comunhão com o Criador. Mas ele pecou, desobedecendo a Deus. Como o “salário do pecado é a morte”, Adão enfermou no corpo, na alma e no espírito (Rm 6.23 cf. Gn 3.19). A enfermidade é consequência direta desse rompimento da relação entre Deus e a humanidade, e não deve ser confundida com a vontade do Todo-Poderoso. Todavia, isso não significa que toda vez que uma pessoa adoece é porque está em pecado.

Certa vez, diante de um homem cego, os discípulos de Jesus perguntaram-lhe: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9.2). Eles acreditavam que a cegueira daquele homem era resultado de alguma desobediência específica. Porém, Jesus lhes disse: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3). Pode parecer estranho aos nossos olhos, mas aquela enfermidade era para que o nome de Jesus fosse glorificado. Quem sabe você não está sendo acometido de alguma doença para que o nome do Senhor seja glorificado na sua vida?

2. Provados pelas enfermidades. Quem não quer desfrutar de uma boa saúde? Algumas enfermidades geram limitações que nos impedem até mesmo de realizarmos a obra do Senhor. Porém, o Pai Celeste permite algumas vezes que sejamos provados para que a nossa fé cresça mediante uma maior experiência e comunhão com Ele. O corpo pode estar debilitado pela doença, mas o espírito, como resultado da confiança em Deus, está forte. Na Bíblia, temos muitos exemplos de homens fiéis que foram acometidos por enfermidades: Ezequias (2 Rs 20.1-11), Jó (Jó 1.1-22), Timóteo (1 Tm 5.23). Nos momentos de dor e aflição, corra para os braços do Pai Celeste! Muitos pensam que chorar é sinal de fraqueza, mas não o é. Chore, e coloque diante do Senhor toda a sua dor e sofrimento (1 Pe 5.7). Deus é o dono da vida. A palavra final é sempre dEle!

3. Enfermidades de origem maligna. Existem enfermidades cuja origem é maligna? Sim, a Bíblia relata vários casos (Mc 9.17; Lc 13.10-17). Porém, o inimigo das nossas almas não pode tocar na vida e na saúde de ninguém sem a permissão de Deus (Jó 2.6). A enfermidade física não significa necessariamente que alguém esteja experimentando alguma forma de “possessão demoníaca” (1 Jo 5.18; 2 Ts 3.3).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Deus não criou o homem para enfermar ou morrer. A enfermidade é consequência direta do rompimento da relação entre Deus e a humanidade.

II. AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA

1. Depressão. É comum as pessoas confundirem depressão com tristeza. Contudo, existe uma grande diferença. A depressão não é somente uma tristeza, embora o desalento, sem uma causa aparente, seja um dos seus muitos sintomas. A depressão é uma doença. Chegou a ser considerada por alguns especialistas como a doença do século. Vários são os fatores que podem causá-la: medicamentos, doenças físicas, período pós-parto, etc. Muitos ainda teimam em afirmar que o crente jamais fica deprimido, porém, basta ler a Bíblia para encontrar casos em que servos de Deus enfrentaram essa terrível enfermidade (1 Rs 19.4,9,10). Caso você também esteja passando por um período de depressão, não se constranja. Ore ao Senhor e não deixe de procurar ajuda médica (Mt 9.12).

2. Síndrome do pânico. A síndrome é basicamente um conjunto de sinais e sintomas que pode ser produzido por mais de uma causa. Quem padece da síndrome do pânico — um pavor repentino e incontrolável — apresenta os seguintes sintomas: taquicardia, sudorese, aumento da pressão arterial e tontura. É preciso muita oração, apoio da família e da igreja, além de tratamento médico especializado. Recitar textos bíblicos que falam a respeito da segurança em Deus ajuda aqueles que estão enfrentando o problema (Sl 3.5). Deve, porém, ficar claro que a síndrome do pânico é uma doença, logo não significa falta de fé ou covardia.

3. As doenças psicossomáticas. As doenças psicossomáticas manifestam-se quando os desajustes do sistema emocional transformam-se em doenças físicas. Estando o sistema emocional abalado, possivelmente haverá reflexos no corpo. A pessoa emocionalmente fragilizada ou estressada pode vir a ter dor de estômago, insônia, fadiga, artrite e dores de cabeça. As causas de tais sintomas não se encontram em nosso físico, mas na mente. A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra é um excelente remédio para ajudar-nos a manter a saúde física e mental. Orar e meditar na Palavra de Deus também é uma forma eficiente de cuidado com a saúde (Pv 4.20-22).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

O crente fiel não está imune a depressão, síndrome do pânico ou as doenças chamadas psicossomáticas.

III. O QUE FAZER DIANTE DA DOR E SOFRIMENTO

1. Não culpar ou questionar a Deus. Muitos crentes ao enfrentar uma enfermidade culpam ao Senhor e, martirizando-se, questionam: “Por que Deus?”. Assim agiu o rei Ezequias, mas Deus acrescentou-lhe mais quinze anos (Is 38.5). Contudo, durante esse período de sobrevida, ele cometeu um de seus maiores erros (Is 39.1-8). Não podemos nos esquecer de que somos pó e que um dia ao pó haveremos de retornar (Gn 3.19). Diante da vontade do Todo-Poderoso, portemo-nos humildes e não autossuficientes.

2. Confiar em meio à dor. A dor e o sofrimento não devem afastar-nos da presença do Pai Celeste; ambos devem servir para que aprendamos a confiar ainda mais no Senhor. Até mesmo diante da morte, o crente verdadeiro pode temer, todavia, não se assombra e continua a confiar: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo [...] (Sl 23.4 — ARA)”.

3. A espera de um milagre. Deus é imutável! Ele continua a operar milagres e maravilhas. Todavia, não podemos nos esquecer da sua soberania. Ele opera quando quer e a sua maneira de agir é única. Não desista, continue a confiar no poder do Altíssimo, pois sua esperança não será frustrada (Pv 23.18). O homem sem Deus desconhece o seu futuro, mas o crente tem a certeza da vida eterna e sabe que o Todo-Poderoso jamais nos deixará: “O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre” (Sl 37.18).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A dor e o sofrimento não devem nos afastar de Deus, mas devem servir para que aprendamos a confiar ainda mais no Senhor.

CONCLUSÃO

O crente não está imune as enfermidades. Mas a nossa vitória sobre as doenças está na confiança em Deus. Ele nos ama e jamais nos abandona em meio à dor e ao sofrimento. Se você tem sido assolado pelas enfermidades, não se desespere! Confie no Senhor e ouça a sua voz: “Não temas, pois, porque estou contigo” (Is 43.5).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

JOHNSON, B. Como Receber a Cura Divina: A bênção dos que têm a Jesus como o médico da alma e do corpo. 2.ed., RJ: CPAD, 1995.
HORTON, S. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996.

EXERCÍCIOS

1. Segundo as Escrituras, qual é a origem das enfermidades?
R. A sua origem está na consequência direta do rompimento da relação entre Deus e a humanidade.

2. Há enfermidade de origem maligna? Por quê?
R. Sim, porque a Bíblia relata vários casos.

3. Quais são os fatores que podem causar a depressão?
R. Vários são os fatores: medicamentos, doenças físicas, baixa autoestima, período pós-parto, etc.

4. Quais são os sintomas da síndrome do pânico?
R. Taquicardia, sudorese, aumento da pressão arterial, tontura, etc.

5. Em quem está a nossa vitória sobre as doenças?
R. A nossa fé no Todo-Poderoso.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Vida Cristã

“A descida até a depressão

Quando sentimentos de dor e raiva, de tristeza e sofrimento vêm à tona, eles podem nos empurrar para as trevas da depressão. Julie, de novo, descreve como isso aconteceu com ela:

Por anos senti uma profunda depressão. Obviamente, essa não era minha ideia de cura. Na época, senti-me como se andasse ‘para trás’, em vez de ‘para frente’. Não podia falar, exceto para orar. Em três meses, perdi 22,5 quilos. De maneira estranha, mesmo apesar de conhecer a esperança de Cristo, meu coração estava privado de esperança. A tristeza e o sofrimento continuavam brotando em mim, e a princípio, parecia que não havia fim para isso.

As pessoas que se encontram em trevas densas, com frequência, precisam ver um médico ou psiquiatra que podem prescrever antidepressivos. Em alguns casos, elas podem, até mesmo, precisar de hospitalização. Acima de tudo, elas precisarão de rede de apoio — membros da família e amigos, pequenos grupos da igreja, um pastor ou conselheiro — para guiá-las, encorajá-las e, mais que tudo, amá-las ao longo do negro túnel da dor” (SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, p.132).


Fonte Lição Resumida: Blog do Diacono Sergio Christino
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