LIÇÃO 11: O poder da conexão |
TEXTO ÁUREO: “Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto”. Jo 15.2 |
VERDADE APLICADA: Firmeza e constância na comunhão com Cristo é outro grande segredo indispensável para dar frutos na obra do Senhor. |
1.1.
A dependência dos ramos
Não existe ramo que brote de si mesmo. Ele
sempre é a extensão de uma vida vegetal que procede de um tronco qualquer.
Parece-nos muito óbvio e desnecessário o que falamos, mas não o é. Sabemos que
há pessoas no mundo cheias de virtudes e que não têm nenhum compromisso espiritual
com Cristo. Até o respeitam como um grande sábio e líder religioso, todavia não
têm nenhuma conexão com Ele. Reconhecemos que tais virtudes pessoais tem o seu
valor social, elas são importantes, contudo, lamentavelmente estão mortas para
Deus, posto que não haja vida para o ramo separado do tronco. Portanto, como
bons ramos, estejamos ligados à Videira verdadeira
1.2. A incapacidade dos ramos (Jo 15.4,5)
Um ramo nasce no tronco de uma videira a partir da seiva dela, da sua vida dela, que está no tronco produzindo crescimento e o devido fruto. Nenhum ramo tem poder de gerar-se; assim também um crente não se produz sem Deus, ele precisa da seiva de Cristo Jesus através da comunhão, para que seja produtivo. Ser produtivo quer dizer possuir o caráter transformado, ter, em si, a presença das virtudes cristãs (denominadas fruto do Espírito, G1 5.22), e almas ganhas para Cristo. Tais coisas são resultados do mover do Espírito Santo no crente. Cujo resultado é consequência de uma sinergia entre Deus e o crente. Tal esforço combinado impede que haja acomodação por parte daquele que serve a Deus em sinceridade, posto que o Agricultor divino jamais se acomode.
1.3.
O segredo de dar frutos (Jo 15.5)
A frutificação abundante é resultado do amor, da comunhão e da dedicação
ao Senhor Jesus. E o discípulo que vive cada dia a negar-se a si mesmo e viver
como Ele viveu, pois somos extensão, imitação e a glória dele. Em nossa vida
prática devemos zelar por essa comunhão com muito zelo e carinho, tal dedicação
resulta em frutificação constante. Sob outro aspecto, afirmamos que o fiel deve
cuidar para que a sua unção e presença permaneçam nele, incessantemente. Para
tanto, convém vigiarmos com os nossos pensamentos, onde fixamos os nossos
olhos, naquilo em que tocamos, nos projetos e nas decisões que tomamos, e,
ainda, em tudo o que fazemos, para que a nossa comunhão não seja jamais
interrompida. Caso aconteça algum acidente no percurso da nossa existência,
devemos confessar a Ele e buscar ajuda, se necessário for, em alguém que seja
maduro e possa nos ajudar em nossa dificuldade (SI 32.5; lJo 1.9).
2.2. A frutificação (Jo 15.2)
Como a poda consiste na eliminação daquilo que é inútil, prejudicial,
com capacidade de adoecer a planta, então é de suma importância que ela se
realize. Como disse Jesus, “e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais
fruto ainda”. Em teoria, isso é muito agradável, mas na prática, é doloroso e
necessário à sobrevivência, pois deixamos, pelo caminho da nossa existência,
tudo aquilo que ao viticultor divino não interessa. Por exemplo, certas coisas
que vinham dando certo inexplicavelmente não dão mais, amizades que se esfriam
e deixam de existir, etc., sofremos, mas entendemos que nada é por acaso,
embora não haja explicação. Apenas temos de confiar nas santas e benditas mãos
do podador divino que trabalha em nosso favor (Rm 8.28).
2.3. O poder da Palavra de Deus (Jo
15.3)
A Palavra de Deus é o
principal instrumento de cortar galhos, é ela que opera em nosso favor. A
Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, que alguns estudiosos conceituam como
“logos”. Esse logos trata de nos fornecer todo conhecimento geral que
precisamos a respeito de Deus; entretanto, há partes das Escrituras que sendo
pregadas ou ensinadas falam conosco poderosamente e nos movem a fazer ou deixar
de fazer aquilo que Deus quer. São Palavras específicas de Deus a nós que
possibilitam as mais diferentes bênçãos sobre a nossa vida, chamadas “rhema”.
Como por exemplo, a cura, a libertação, os milagres, restauração emocional,
inclusive “podar” o que necessário for que possibilite a frutificação em termos
de caráter pessoal e de almas para o reino de Deus.
3.1. Há orações respondidas (Jo 15.7)
Uma das maiores bênçãos que
demonstram a nossa comunhão com o Salvador, são as respostas de Deus às nossas
orações. À medida que nós priorizamos o Reino de Deus, elas acontecem, porque
Ele age em nosso favor, quer dizer, “trabalha por aqueles que nele esperam”. Há
momentos que nem mesmo oramos, orações conscientes não são realizadas, nem
certas coisas desejadas, mas o cuidado peculiar de Deus é-nos revelado de
maneira surpreendente através de bênçãos especiais que recebemos das suas mãos
inesperadamente. Deus, como nosso Bom Pastor, cuida de nós provendo, guiando,
protegendo, derramando graça e misericórdia sobre as nossas vidas. É uma bênção
servirmos a Deus, nenhuma outra experiência religiosa, por melhor que se
pareça, compara-se (SI 17.6; 3.4).
3.2.
O Pai é glorificado (Jo 15.8)
Todo agricultor tem grande
satisfação e orgulho dos frutos que a sua fazenda produz. O vinhateiro comum
não foge à exceção, nem Deus o Viticultor divino, pois ele se sente honrado,
magnificado e glorificado pelo fato de parecermos com Ele. Posto que, em nossos
contatos diários, o caráter de Deus se manifesta em nós em espírito e em
verdade. Se queremos a glória de Deus temos que morrer, temos que sofrer a poda
da bagagem desnecessária e inútil. Todo ser que tem fôlego de vida louva ao
Senhor, este é um atributo da natureza, mas apenas os filhos de Deus o adoram,
apenas os ramos da Videira que estão em plena conexão com o Senhor é, que de
fato glorificam o seu nome, que é excelso para todo o sempre, amém.
3.3. Somos discípulos do Senhor (Jo 15.8)
Quando Deus é glorificado
através de nossos atos, passamos a ser chamados seus discípulos. Jesus disse:
“se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.31-32). Portanto, o
sucesso da vida cristã é determinado pela obediência perseverante. Assim
sejamos ramos plenamente conectados e leais ao Senhor continuamente, e assim
produziremos frutos abundantes na sua obra.
CONCLUSÃO
Devemos
nos esforçar para compreender os desígnios de Deus. As evidências nos revelam
que Ele tem um objetivo em mente em permitir que sua igreja esteja no mundo. O
Senhor Jesus foi e prometeu voltar, mas porque Ele ainda não cumpriu a sua
Palavra? Ele não regressou ainda, porque quer que a Sua Igreja continue
salinizando, iluminando e resgatando alguns do mundo.
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