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quarta-feira, 6 de julho de 2011

A mensagem do Reino de Deus

“[...] O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15).

O comportamento do cristão deve ser em tudo norteado pela mensagem do Reino de Deus.

A Palavra do Senhor proclamada pelos súditos do Reino de Deus.

Em seu ministério terreno, Jesus proclamou a mensagem do Reino de Deus ao mundo. Sua mensagem não somente determina as condições para se fazer parte do Reino, mas também denota a natureza espiritual e pessoal do governo divino.
Como discípulos de Cristo, somos por Ele intimados a proclamar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15-18). Somos concitados também a viver segundo os princípios de seu Reino (Mt 5—7) expostos no Sermão da Montanha.

I. A NATUREZA DO REINO DE DEUS

1. O Reino é espiritual. Acerca da natureza do Reino de Deus e diante da indagação de Pôncio Pilatos — “Tu és o rei dos judeus?” — Jesus afirmou veementemente: “O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18.36).
Em razão de o reino divino não ser terreno, mas possuir uma natureza espiritual e eterna, nossa vida deve apresentar valores opostos aos do presente século. Alguns dos valores apresentados pelo Senhor são a humildade (Mt 18.4), o perdão (Mt 18.23-27), a generosidade (Mt 20.1-16), a discrição pessoal (Mt 20.20-28) e o total comprometimento com o Reino de Deus (Lc 9.57-62).
2. O Reino é pessoal. Quando o homem ouve e aceita a mensagem do Reino, uma mudança radical ocorre em sua vida. Seu comportamento, a partir desta experiência, passa a ser controlado pelo próprio Deus através do Espírito Santo. Suas ações e atitudes, em relação às outras pessoas, são pautadas pelos princípios eternos das Sagradas Escrituras (Hb 8.10).
3. O Reino de Deus e seus princípios (Mt 5.3-12). As bem-aventuranças proferidas por Jesus no Sermão da Montanha expõem os princípios eternos do Reino de Deus. Neste sermão, o Senhor profere, claramente, os valores espirituais e eternos que fundamentam o seu Reino. E aos que colocam em prática sua Palavra, Ele promete: “Felizes as pessoas” que as praticam (Mt 5.3-12 — NTLH).
Deseja você alcançar a plena felicidade em Cristo Jesus? Busque refletir a natureza do Reino de Deus.

II. A NOVA VIDA DOS QUE FAZEM PARTE DO REINO DE DEUS

1. Nascer de novo. O novo nascimento é efetuado por Deus mediante a ação do Espírito Santo na vida do homem. Nascer de novo é experimentar uma radical mudança de vida (2 Co 5.17; Ef 4.23-32). Logo, a experiência salvífica é a condição sine qua non para alguém entrar no Reino de Deus: “[...] Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). A propósito, você já nasceu de novo? É nova criatura? Leia Romanos 10.8-13 e Efésios 1.7-13.
2. Proclamar o Reino de Deus. O Senhor Jesus veio a este mundo para salvar o pecador da condenação eterna (Jo 3.16). Agora, regenerados e nascidos de novo, temos uma missão singular: proclamar o Reino de Deus a todos os homens (Mc 16.15). Entretanto, nosso comportamento e atitudes devem ser coerentes com a mensagem do Reino. Não podemos escandalizar àqueles que almejam entrar no Reino de Deus. Quanto a isso, a Palavra do Senhor é taxativa: “Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 18.6).
3. Gerar frutos. Uma vez salvo, e andando em novidade de vida, o crente já está devidamente pronto a produzir frutos para o Reino de Deus (Jo 15.16). Somos chamados, por conseguinte, a praticar as boas obras, “as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). E assim, confirmamos a proclamação da mensagem do Reino. Além de pregar o Evangelho, devemos apresentar as boas obras como fruto da fé mediante a graça de Deus (Ef 2.8-10).

III. O QUE O REINO DE DEUS SIGNIFICA

1. Justiça. O pecador regenerado é justificado perante Deus, pois a justiça divina “nos é concedida pela fé em Cristo, mediante o seu sacrifício redentor” (Rm 3.21-25; 5.1; 8.33,34). Logo, o nosso testemunho pessoal é uma forma eficaz de se anunciar o Evangelho do Reino de Deus. Daí, os nossos atos de justiça, em relação ao próximo, serem tão relevantes e indispensáveis à evangelização no mundo de hoje (Mt 5.13-16).
2. Paz. Biblicamente, a paz é mais do que a simples ausência de hostilidade, guerra ou perturbação. Ela revela-se a partir de nossa vida com Deus. Estar em paz, na Bíblia, é estar completo. A Palavra de Deus descreve-a como a bênção inaudita. A paz faz parte da natureza divina (Fp 4.7).
Hoje, mediante a fé em Cristo, temos paz com Deus (Rm 5.1; 2 Co 5.17-20; Jo 22.21), com o próximo (Rm 12.18; Gn 26.15-25; Hb 12.14) e com nós mesmos (Cl 3.15). A paz manifesta-se em nossa vida como o “fruto do Espírito” que habita e reina em nossos corações (Gl 5.22). A paz, que realmente provém de Deus, é quietude, unidade, amor, harmonia, segurança e confiança.
Sem a paz divina, vem a ansiedade, o medo, as psicoses e outros males. Se alguém não tem paz consigo mesmo, também não a tem com ninguém mais. A paz de Deus é o legado de Jesus Cristo aos seus discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14.27).
3. Alegria. A alegria do Reino de Deus está fundamentada no relacionamento sólido do crente com o Pai (2 Pe 3.1; 4.4,10). É por isto que, nas provações, lembramos: “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Sim, o “coração alegre aformoseia o rosto” (Pv 15.13) e a “alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). Uma vez alegres, cantemos louvores ao nosso Deus (Tg 5.13)!
A alegria no Espírito Santo traz contentamento e satisfação resultantes da nossa comunhão com o Pai. Também muito nos alegramos pela certeza de termos os nossos nomes escritos no Livro da Vida (Lc 10.20).

A mensagem do Reino de Deus deve ser proclamada ao mundo para que o pecador possa ser salvo (Mt 28.18,19; At 1.8). Todavia, a mensagem do Reino não deve ser apenas pregada. Precisamos praticar os princípios eternos do Reino de Deus.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

“O Sermão do Monte é a síntese do ensino de Cristo para o seu povo. Antes de a Igreja consolidar-se como agente do Reino de Deus na terra, o Senhor tomou a iniciativa de descortinar ao núcleo apostólico, através dessa primeira grande explanação pedagógica, as colunas que sustentam o modelo de vida trazido pelo Reino de Deus, isto é, a sua ética. É tanto que os princípios ali expostos se repetem de forma pormenorizada nos ensinos apostólicos.
Assim, como faz qualquer organização séria, que, ao implantar a sua filosofia de trabalho, tem como primeira iniciativa estabelecer no estatuto a sua doutrina, Jesus firmou os pressupostos que se tornariam a base do ensino desenvolvido nas epístolas e observado pela igreja apostólica.
[...] O propósito do Sermão do Monte, portanto, vai muito além de qualquer estereótipo do tipo ‘pode, não pode’, ‘faça, não faça’. A experiência religiosa mostra que não adianta explicitar um sem-número de regras, pensando que elas consigam mudar a pessoa por dentro. O máximo que promovem é uma reforma exterior, que, do ponto de vista do ensino de Cristo, cheira a hipocrisia — o interior permanece no mesmo estado de podridão espiritual, como Jesus identificou os fariseus. Assim, os princípios do Sermão do Monte devem ser vistos sob três ângulos: a dimensão presente, a dimensão escatológica e a dimensão do compromisso. Eles se interpõem e se completam” (COUTO, G. A Transparência da Vida Cristã. 1.ed., RJ: CPAD, 2001, pp. 23-5).

Fonte: Estudantes da Bíblia

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