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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Lição 07 - Os falsos profetas

Romanos 9.25-29

I. A falsa mensagem profética
II. O falso profeta desmascarado
III. O dom de discernimento é o grande inimigo dos falsos profetas



ACAUTELAI-VOS. OUTRA VEZ VOS DIGO: ACAUTELAI-VOS!

Prezado professor, veja o que diz o texto de Mateus 7.15-20:

Acautelai-vos [grifo nosso], porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.
Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conheceres.

A presente perícope (ou parágrafo) do Evangelho de Mateus inicia-se com uma expressão imperativa: Acautelai-vos. O texto orienta o leitor a viver de maneira prudente, vigilante e sóbria.

Por que existe essa necessidade no meio de um povo que confessa o nome de Deus? Porque é no seio desse povo que os falsos profetas manipularão o maior número possível de pessoas destacando as suas principais características:

· Simulação da espiritualidade cristã;
· O uso da linguagem do povo cristão;
· Apresentação de uma suposta autoridade espiritual;
· O uso do nome de Jesus para justificar sua fala.

Além das características acima, de acordo com a Didaquê[1], os falsos profetas têm um apego desenfreado ao dinheiro. O seu verdadeiro deus é a riqueza material. Tudo o que fazem gira em torno da aquisição de tal riqueza. Através da manipulação de um povo carente e simples, os falsos profetas atingem seus objetivos.

Eles, os falsos profetas, também “amam” a multidão. Ela é o seu sustento de vida. Os falsos profetas têm poder porque a multidão, uma vez transformada em sujeito coletivo, proporciona a plataforma ideal para forjá-los como ídolos. E o ídolo é inquestionável, obedecido cegamente, está acima de tudo e de todos. Sua palavra sempre denotará ordem, e se esta não for cumprida há uma “promessa” de maldição na vida do desobediente.

Tudo o que os falsos profetas desejam é serem aclamados como ídolos do povo. Eles sabem que é a multidão que os nomeiam e ratifica suas “autoridade”.

“Acautelai-vos”! Esse é o imperativo de Jesus Cristo. Ele nunca foi tão atual! Se os falsos profetas não fossem tão parecidos com os verdadeiros, essa expressão não faria sentido. Por isso o Mestre de Nazaré propõe uma inserção de sobriedade, coerência e senso crítico na mente de todos que buscam honestamente fazer a vontade de Deus.

A melhor maneira de reconhecer a falsidade do profeta é atentando para a produção de seu suposto ministério. Nesse caso algumas perguntas devem ser feitas:

1. A pregação e a vida de tal profeta coadunam?
2. Há simplicidade no seu estilo de vida?
3. Ele costuma bajular uma liderança eclesiástica em detrimento do povo?
4. O profeta é fissurado em multidão e indiferente aos indivíduos?
5. Ele sempre deseja os lugares mais altos?


A lista de perguntas pode continuar porque ela é imensa. O povo de Cristo precisa entender que o exercício de investigar, questionar e enxergar não é pecado. O Senhor Jesus Cristo deu todo o aval para que seu povo busque a defesa em sua Palavra. O apóstolo Paulo em sua despedida encorajou os presbíteros de Éfeso a serem cuidadosos por causa dos falsos obreiros que surgiriam entre eles (At 20.30,31). O apóstolo Pedro também foi enfático nessa necessidade informando até que os falsos mestres fariam da igreja negócios (2 Pe 2.3). A realidade é dura: nos últimos dias a avareza tomará conta de todas as relações majoritárias da igreja (2 Tm 3.1-9). Por isso a cautela, o imperativo de Cristo, deve estar nas mentes, dos filhos de Deus, como um software programado está no computador. Os filhos de Deus precisam ser autônomos, como é o software no computador, para discernir, descobrir e enxergar as incoerências feitas em nome de Jesus.

Professor, precisamos colocar essas questões diante dos nossos alunos sem economizar nos detalhes da análise. O seu aluno precisa criar instrumentos autônomos para identificar aquilo que é maléfico para sua vida. O seu trabalho, na lição deste domingo, é conscientizá-lo de que o discernimento, o senso crítico e a prudência são fatores indispensáveis nos dias em que a “mesa do reino” tem sido tão maltratada.

Boa Aula!

[1] “Ensino dos 12 Apóstolos. É um manual de instrução eclesiástica, possivelmente, elaborado em meados do segundo século na forma que chegou até nós” ( CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã. São Paulo, Edições Vida Nova, 1995, p. 62) .

Fonte: CPAD

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